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domingo, 6 de junho de 2021

Desembargador Suspeito Na Morte De Kleber Malaquias Poderá Libertar Assassinos Do Mesmo

 

VIOLÊNCIA

Empresário disse que foi ameaçado por prefeito e deputado

Em setembro do ano passado, Malaquias registrou um boletim de ocorrência relatando que foi agredido e ameaçado de morte. Segundo Malaquias, as ameaças foram uma forma de intimação, uma vez que ele estava fiscalizado a gestão do prefeito Gilberto Gonçalves. O autor das agressões seria Léo, aliado do atual gestor. Léo teria apontado uma arma para Malaquias e atirado próximo ao seu ouvido. Também teria sido obrigado a dizer, sob mira de arma, que Gonçalves e sua esposa, Cristina Gonçalves, vice-prefeita da cidade, eram pessoas de bem.

 

Malaquias ganhou destaque nacional ao aparecer no Fantástico, programa dominical da Rede Globo, denunciando o pai da secretária de estado de Cultura Mellina Freitas, o desembargador Washington Luiz de Freitas. Na reportagem, o empresário diz que ouviu o MAGISTRADO ARQUITETANDO SUA COLABORAÇÃO NA MÁFIA DAS MERENDAS. A DENÚNCIA FEZ COM QUE O DESEMBARGADOR FOSSE AFASTADO, PELO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, DO CARGO POR DOIS ANOS.

EM 2018, Malaquias divulgou um vídeo onde acusava o deputado estadual Inácio Loiola de ameaçar seus parentes para saber de seu paradeiro.  Malaquias foi testemunha-chave do crime que vitimou o advogado mineiro Nudson Harley Mares de Freitas, 46 anos, assassinado por engano no lugar do juiz Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, cujo desembargador Washington Luiz é investigado de ser autor intelectual do crime ocorrido em julho de 2009, nas proximidades de uma farmácia localizada na Avenida João Davino, parte baixa de Maceió.

 

Malaquias, junto à jornalista Maria Aparecida de Oliveira, se tornou testemunhas de acusação contra o ex-prefeito Cristiano Matheus, de Marechal Deodoro, e o juiz Léo Dennisson. Por vários anos titular da única Vara da Comarca do município, o magistrado acabaria afastado por determinação do CNJ, alvo de uma investigação para apurar as suspeitas de venda de sentenças num esquema que beneficiaria o então prefeito e do qual receberia mensalmente a quantia de R$ 50 mil, o que lhe valeu o apelido de “Léo Cinquentinha”.


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