'post-footer-line post-footer-line-1' Compartilhar no WhatsApp

Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Desembargador abre sigilos à comissão que investiga denúncia

Acusado por advogada de vender sentença, Tutmés Airan defende que Justiça se reinvente para se aproximar da sociedade.
O desembargador Tutmés Airan declarou, em entrevista à Rádio Gazeta AM, na tarde desta terça-feira (12), que colocou à disposição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) seus dados bancários, telefônicos e fiscais na investigação que apura suposta venda de sentença. O desembargador destacou que ele é o maior interessado "na busca pela verdade", reforçando que não cometeu nenhuma irregularidade. Na mesma entrevista, ele defendeu também que o Poder Judiciário se reinvente, "tornando-se mais célere e próximo da sociedade".
À Rádio Gazeta, o desembargador falou sobre seus 31 anos de vida pública, revelando ter iniciado a carreira ainda em 1986, como defensor público. Ele ressaltou que a comissão criada para investigá-lo - formada por desembargadores do TJ/AL - já recebera sua manifestação acerca da quebra dos sigilos, a fim de comprovar que não recebeu nenhuma vantagem indevida. Sobre a acusação de que teria recebido advogados em seu gabinete, numa insinuação de que estaria a negociar sentenças, Tutmés assegurou a normalidade do procedimento. 
"As denúncias feitas por esta advogada são graves e merecem uma investigação. Eu sou o maior interessado em esclarecer isso de uma vez por todas", reforçou o desembargador, acrescentando que receber advogados nos gabinetes "é algo comum nos tribunais brasileiros". "Eles procuram os desembargadores para entregar um histórico do processo, algo comum nos tribunais. Neste caso em que estou sendo acusado, minha decisão foi acompanhada pelos demais desembargadores que compõem o colegiado", frisou Airan.
O caso

O CNJ solicitou ao Tribunal de Justiça de Alagoas que apure uma denúncia dando conta de que o desembargador Tutmés Airan teria cobrado um valor para julgar favorável recurso impetrado no TJ. o desembargador explicou que a acusação originou-se de ação de cobrança que pedia a condenação da Braskem ao pagamento de honorários advocatícios da advogada Adriana Mangabeira Wanderley. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário